Fazia uns anos de branco escondido dentro do meu chapéu. Esqueci-me dela noutros amores. Fazia anos que não me sentava no mergulho do fim da tarde reluzente no meio bronze. Pelo meio conheci algumas no pó do caminho paradisíacas.
A praia ficou perdida da adolescência e salvou-se no sonho inconsciente mais puro de surfar ondas, cada vez mais e maiores. A mentira é um grande mal, quase sempre temos a tentação de acabar de nos acreditarmos nas próprias mentiras por muitos fortes e conscientes que sejamos, mas salva-se a mentira que nos segura na tona da vida no mar da inconsciência.
Fazia há uns dias uma praia desconhecida lembrando-me quase sempre a da minha porta e enquanto caminhava uma gaivota lá dos céus bombardeou-me com as suas fezes. Não fiquei chateado, nem pensando na pouca probabilidade daquilo ser obra do caos verdadeiro, não me alonguei em especulações fiz peito e mergulhei no mar que magicamente me limpou do sucedido. As gaivotas continuam a ser maltratadas. Roubamos-lhes o habitat e damos-lhes as lixeiras em troca compreendo a sua revolta.
O mar uns metros mais à frente deu-me a graça de me levar numa das suas ondas e eu remei nela na força de acreditar que também sei deslizar sob as águas. Saí de peito feito cristalino na pureza da onda que me levou.
Na minha praia, a que fica no lugar onde vivo ainda é diferente, embora o esquecimento nos empurre para um revivalismo de "galifões" que não trazem os beijos (búzios) à areia.
"A rede das praias sob o sol de verão" e as praias sem rede são uma tentação.
A praia ficou perdida da adolescência e salvou-se no sonho inconsciente mais puro de surfar ondas, cada vez mais e maiores. A mentira é um grande mal, quase sempre temos a tentação de acabar de nos acreditarmos nas próprias mentiras por muitos fortes e conscientes que sejamos, mas salva-se a mentira que nos segura na tona da vida no mar da inconsciência.
Fazia há uns dias uma praia desconhecida lembrando-me quase sempre a da minha porta e enquanto caminhava uma gaivota lá dos céus bombardeou-me com as suas fezes. Não fiquei chateado, nem pensando na pouca probabilidade daquilo ser obra do caos verdadeiro, não me alonguei em especulações fiz peito e mergulhei no mar que magicamente me limpou do sucedido. As gaivotas continuam a ser maltratadas. Roubamos-lhes o habitat e damos-lhes as lixeiras em troca compreendo a sua revolta.
O mar uns metros mais à frente deu-me a graça de me levar numa das suas ondas e eu remei nela na força de acreditar que também sei deslizar sob as águas. Saí de peito feito cristalino na pureza da onda que me levou.
Na minha praia, a que fica no lugar onde vivo ainda é diferente, embora o esquecimento nos empurre para um revivalismo de "galifões" que não trazem os beijos (búzios) à areia.
"A rede das praias sob o sol de verão" e as praias sem rede são uma tentação.
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