sexta-feira, 22 de julho de 2011

O NOVO TRANSE

Mil galáxias fazem os cinco planetas. Os cinco planetas fazem o incontornável. Os planetas regem a gravidade e a ordem cresce procurando um onde aonde viver. Estamos em transe, o frio "glaciar" da Nortada leva-nos a confusão da esplanada mas salva-nos dessa luta odiosa pela energia e assim sabemos que é Verão.
Há uma música que toca vem dos povos que ainda rezam a eternidade e nós que já não a sabemos de uma forma no reagir espontâneo procuramos-a em sentidos mais materiais do cosmos. As cidades sem nós são apenas um templo vazio. Alguém se esqueceu da nossa.
Caminhamos na selva do concreto numa fonte periférica os sonhos antigos ainda são canção, mas a vida que o homem inventou de novo no novo levam-nos daqui. Uma novo mapa celestial?
Gastamos milhões em infraestruturas para fazermos a rede metropolitana do Grande Porto, coube-nos alguma coisas que pensamos obsoletas mas o sonho do cartão da rede por exemplo Andante (CP+SCTP+Metro) permite-nos pequenas viagens de tempo não muito caras se olharmos para o absurdo que gastamos em energia em coisas supérfluas como irmos levar o cão a mijar de carro, podendo começar por aí uma pequena forma de cidadania.
O resto que está perdido é como aquela casa sozinha do monte onde chega quem quer a terra, a mão de todos com a boa vontade fará erguer o que queremos.
Penso que devido à densidade populacional a que foi sujeita faz todo o sentido, ela poderá ser a salvação para a periferia deserta que avança. Ahhh! Os poderes do núcleo são excessivos, talvez, mas no átomo também existem condições nas trocas periféricas, não podemos fazer a "Metropolis" sem os dois.

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