Fazia o comboio com o homem certo da minha turma liceal (ou pelo menos duma parte dele). Lembro-me dum fim de aulas em que ele empreendeu em menos de uns minutos um jogo num velho 48k da Spectrum fazendo o gáudio dos presentes.
Um pouco mais tarde desses delírios no embalo do suburbano trocavamos as primeiras impressões desse mundo que tinha começado não há muito a Rede. Ele tornara-se um homem do "sistema", não não foi trabalhar para o Governo, era engenheiro de sistemas e trabalhava na altura para o patrão da costa - O Senhor Bill Gates eu entusiasticamente falava-lhe das virtudes do Macintosh e de como era feliz na sua simplicidade sabendo do seu poder nas linhas de escrita mas não tendo o poder da palavra como ele.
Uma das manhãs falou-me duma novidade então as redes neuronais e da possibilidade infinita da sua criação que então tinha começado. Redes neuronais?
- Sim uma espécie de tecnologia de encriptação em rede que nos permite por exemplo por o Tom Waits a cantar com o Shane Macgowan (sempre imaginei este dueto :) , a explicação resultaria melhor com pessoas mortas) sem os dois sequer cantarem uma nota. Na altura sei o que me fascinou dando-me tema para algumas conversas "decoradas" por falta de mais conhecimento.
Num mundo de encriptação acelerada nos vídeos (ó Teixeira isto já é outra história) e em outros suportes multimédia as milhares de quilómetros de binário que são poupados por essas redes ou por outras similares.
Mas Pires, que os dois são Migueis, a Rede Neuronal Original ainda contínua com essa alma físico-química que apreende nos terminais neuro-existências que cada vez a sinto mais foragida deste Rede do Éter cada vez mais fria no raciocínio quântico da vingança, talvez por isso nos tenhamos rendido ao calor das "máquinas".
Um pouco mais tarde desses delírios no embalo do suburbano trocavamos as primeiras impressões desse mundo que tinha começado não há muito a Rede. Ele tornara-se um homem do "sistema", não não foi trabalhar para o Governo, era engenheiro de sistemas e trabalhava na altura para o patrão da costa - O Senhor Bill Gates eu entusiasticamente falava-lhe das virtudes do Macintosh e de como era feliz na sua simplicidade sabendo do seu poder nas linhas de escrita mas não tendo o poder da palavra como ele.
Uma das manhãs falou-me duma novidade então as redes neuronais e da possibilidade infinita da sua criação que então tinha começado. Redes neuronais?
- Sim uma espécie de tecnologia de encriptação em rede que nos permite por exemplo por o Tom Waits a cantar com o Shane Macgowan (sempre imaginei este dueto :) , a explicação resultaria melhor com pessoas mortas) sem os dois sequer cantarem uma nota. Na altura sei o que me fascinou dando-me tema para algumas conversas "decoradas" por falta de mais conhecimento.
Num mundo de encriptação acelerada nos vídeos (ó Teixeira isto já é outra história) e em outros suportes multimédia as milhares de quilómetros de binário que são poupados por essas redes ou por outras similares.
Mas Pires, que os dois são Migueis, a Rede Neuronal Original ainda contínua com essa alma físico-química que apreende nos terminais neuro-existências que cada vez a sinto mais foragida deste Rede do Éter cada vez mais fria no raciocínio quântico da vingança, talvez por isso nos tenhamos rendido ao calor das "máquinas".
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