terça-feira, 28 de junho de 2011

A IDADE DA INOCÊNCIA

A primeira vez. A primeira vez tem o sabor acrescido da inocência encontrada diria eu além de todos os outros. Eu sabia dela fazia alguns tempos, lia nos jornais, nas revistas nas conversas optimistas entre amigos fazendo do sonho um pouco mais abstracto do que concreto mas no entanto, e como imaginar uma alunagem um dia materializou-se.
Quando era miúdo e os preservativos se chamavam camisa de Vénus imagina-os como uma estranha camisa que se vestia para tudo correr bem com a meninas perdendo a inocência uns anos mais tarde fazendo rebentar no chão do recreio do ciclo como um balão.
Um dia chegou a minha noite, não tinha bem a ideia de funcionamento do que poderia fazer, ver o correio que não tinha, entrar num "chat" que ainda corriam mas na imolação do Mirc que nunca consegui perceber, o Sapo ainda era um sonho universitário e o Terra-à-Vista se bem me recordo era o Farol da Costa.
Era o princípio da web. Quem não sabe navegar fundei-a o barco. Estava-mos os três cá da casa e eu lembrei-me ó digita aí www.wired.com. E assim me senti parte de qualquer coisa o princípio de materialização. A rede parece sempre o mesmo mas nunca perderá a Idade da Inocência.

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