Estou pasmado no Jardim. De repente tudo o que procuro vem ter comigo, mas estava na hora de ouvir Deus. Não estou cansado da vaga que se repete, nem a troquei por a musica do caos do melro que come o fruto das pequenas palmeiras. Mas era Deus que queria falar comigo (e ainda estou meio indeciso se te vi a passar e a olhares para trás em busca de confirmação). Sou duma natureza estranha, aceito a condição que o destino é maior do que eu por mais variados problemas que acarreto com a situação, alguma luz. Mas Deus queria-me mesmo falar e eu ouvi-o. Não me fiquei pelo veneno mordaz do verbo a chacinar a velha máquina que é o meu "coração" com os seus defeitos e alguns pragmatismos mas pouco céptico e assim ele me faz viver. Cristo disse - Dá a outra face! Fazia-o por uma espécie de obrigação cega da razão teológica. Hoje entendi-o na sua génese mais simples (com a estranha sensação que já o sabia). Dá a razão ao verbo dando-lhe no Divino e porque não Sagrado a verdade da razão oposta sem te perderes na perspectiva da oposição pela oposição e assim ganharás a acção do predicado. Deus na rede.
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