sexta-feira, 27 de maio de 2011

A REDE ELEITORAL

O poder é como um estigma faz-se sofrer para acreditar nele. Um dia o poder decidiu partilhar o poder na representação universal do escrutínio. Não lhe conheço toda a sua história. Faço cumprir a minha. Nas agitadas eleições pós-Abrilistas nas quais fabulizei a minha participação democrática ainda na ideologia dos meus pais (e não assim tão mal) não por quantificações ideológicas mas porque a sua classe "existencial" assim maioritariamente reagia ainda que infrutífera porque não tinha idade para o exercer. Assim todos reagíamos numa crença participativa que levou a golpes bombistas de ambos extremos e ao habitual precaver do sistema eterno. Cresci não na indiferença do reagir sintomático sistemático, acreditei em algumas pessoas, pensei em branco, esqueci-me do sistema na doença. Tornei acordar em branco e assim me fui exercer inocentemente esquecendo que a democracia também tem os seus ditadores. A rede eleitoral cumpre-se no exercer do voto o resto é abstracção doentia da agenda das forças partidárias, a rede eleitoral crumpre-se no exercer do voto mesmo sabendo que votamos em "partidos".

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