quinta-feira, 26 de maio de 2011

A REDE DO NADA

Primeiro era o verbo, a humanidade luta desesperada para definir qual o primeiro se o ter ou ser e à sua volta uma pilha de revistas sociais em atraso na sala de espera da eternidade. Depois vem a rede com a sua sede inicial de partilha posta enferma com a cobiça de quem faz o copy paste mais rápido. Para dentro da nebulosa negra regem-se binários de memória que foram esquecidos por a parte cruel mas saudável da informação que é o passar, e reza o fado e cito "Não é o tempo que passa por nós, nós é que passamos por o tempo" dando cabo da relatividade se é que isso é possível.
A rede cresce na proporção da Árvore, nas raízes que a prendem à matéria, no eixo que a faz do horizonte e na copa etérea que a faz no absurdo vital da fotossíntese. Entre o vazio existe o NADA que o homem ou para não lhe dar muita importância o ácaro faz acentar a primeira pedra da sua existência partindo para o conteúdo do conjunto e aí vivemos "A REDE DO NADA".

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