quinta-feira, 26 de maio de 2011

REDE COLONIAL

A manhã passava pelo parque na "alegria breve" de ver uma mãe partilhando o fresco da relva com o pequeno filho. Vinha da Biblioteca onde estive a ler o jornal, precisamos de falar de vida para fazermos sentido sem conseguir fazer sentido efectivo nenhum com ela. Volto à Mãe e à liberdade que será sempre inocente (mesmo perdida na minha razão fotográfica) de usufruir um espaço público algo de notoriamente difícil para os portugueses perdidos nas suas antagónicas edificações estruturais moleculares de propriedade. E ainda ontem eu mesmo era um petiz fardado ao gosto de minha mãe sentado no "capim" do império, mas e talvez, tudo nem esteja perdido no legado; tirando fronteiras e motivações politico-económicas talvez ainda escape alguma descendência nas espécies do jardim. Tomar um filho (que ainda não o fiz) e fazer crescer a liberdade em educação sem a tentação de o sujeitarmos ao sofismo da civilização faz da rede um lugar perigoso, mas mais medo será a solidão que os humanos têm mas não falam dando razão ao medo.

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