Estou pasmado no Jardim. De repente tudo o que procuro vem ter comigo, mas estava na hora de ouvir Deus. Não estou cansado da vaga que se repete, nem a troquei por a musica do caos do melro que come o fruto das pequenas palmeiras. Mas era Deus que queria falar comigo (e ainda estou meio indeciso se te vi a passar e a olhares para trás em busca de confirmação). Sou duma natureza estranha, aceito a condição que o destino é maior do que eu por mais variados problemas que acarreto com a situação, alguma luz. Mas Deus queria-me mesmo falar e eu ouvi-o. Não me fiquei pelo veneno mordaz do verbo a chacinar a velha máquina que é o meu "coração" com os seus defeitos e alguns pragmatismos mas pouco céptico e assim ele me faz viver. Cristo disse - Dá a outra face! Fazia-o por uma espécie de obrigação cega da razão teológica. Hoje entendi-o na sua génese mais simples (com a estranha sensação que já o sabia). Dá a razão ao verbo dando-lhe no Divino e porque não Sagrado a verdade da razão oposta sem te perderes na perspectiva da oposição pela oposição e assim ganharás a acção do predicado. Deus na rede.
terça-feira, 31 de maio de 2011
segunda-feira, 30 de maio de 2011
PRESENTE!
Conhecer um homem pela sua biografia e obra é sempre mais estranho que um combate duro a tirar almas entre dois MC's. Não conhecer o silêncio das horas da angústia é tirar-lhe o brilho das horas perdidas mesmo vivendo a mesma coexistência do tempo. Houve um dia (ao que sei) um homem quis salvar a América de si mesmo sem ser pelo método do costume de chamar a cavalaria apenas e só quando as coisas correm mal para o milagre do último momento. Não foi um homem decisivo na minha vida, outros seus contemporâneos se cruzaram. Mas das suas palavras duras como um gancho dum boxeador elevadas com o ritmo do Beat e da Soul marcaram uma geração de jovens negros e outros que compreenderam que a sua tragédia não era muito diferente e sem preconceitos afirmo aos que estão presos à escravatura do seu tempo, quem puxa a pedra ou quem estala o chicote. A revolução não será televisionada, poucos provavelmente se entenderam na importância do paradoxo quando nós próprios nos comportamos em "filmes" na sede de edição, mas como eu diria sem me querer afirmar mais do que poeta "de" bairro, não são as rimas que se dizem que fazem a história da poesia...mas as que se conseguem manter - "Gil" Scott-Heron (1 de Abril de 1949 – 27 de Maio de 2011)
sábado, 28 de maio de 2011
MURO DAS LAMENTAÇÕES
Analise. Mais do que a vertigem elíptica do café ao reger do caos em função da escrita, a necessidade de compreender com os marcadores que temos gravados nos neurotransmissores, a edificação imperial dos sentidos e toda a marca código-genética de conhecimentos e saber químico ponderamos na Analise a Razão encontrada nesta triangulação hipotética. A Razão por si mesma complicada, descomplexa a vertigem analítica com o seu perceber e aí se sustem a rede coadjuvada com a espiritualidade da energia da contra-função estática de olharmos para uma parede e orarmos (assim nos ensina por exemplo o judaísmo). Aí está o principio puro da rede a razão da parede de energia estática elevada pela Neuromancia.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
A REDE ELEITORAL
O poder é como um estigma faz-se sofrer para acreditar nele. Um dia o poder decidiu partilhar o poder na representação universal do escrutínio. Não lhe conheço toda a sua história. Faço cumprir a minha. Nas agitadas eleições pós-Abrilistas nas quais fabulizei a minha participação democrática ainda na ideologia dos meus pais (e não assim tão mal) não por quantificações ideológicas mas porque a sua classe "existencial" assim maioritariamente reagia ainda que infrutífera porque não tinha idade para o exercer. Assim todos reagíamos numa crença participativa que levou a golpes bombistas de ambos extremos e ao habitual precaver do sistema eterno. Cresci não na indiferença do reagir sintomático sistemático, acreditei em algumas pessoas, pensei em branco, esqueci-me do sistema na doença. Tornei acordar em branco e assim me fui exercer inocentemente esquecendo que a democracia também tem os seus ditadores. A rede eleitoral cumpre-se no exercer do voto o resto é abstracção doentia da agenda das forças partidárias, a rede eleitoral crumpre-se no exercer do voto mesmo sabendo que votamos em "partidos".
quinta-feira, 26 de maio de 2011
REDE COLONIAL
A manhã passava pelo parque na "alegria breve" de ver uma mãe partilhando o fresco da relva com o pequeno filho. Vinha da Biblioteca onde estive a ler o jornal, precisamos de falar de vida para fazermos sentido sem conseguir fazer sentido efectivo nenhum com ela. Volto à Mãe e à liberdade que será sempre inocente (mesmo perdida na minha razão fotográfica) de usufruir um espaço público algo de notoriamente difícil para os portugueses perdidos nas suas antagónicas edificações estruturais moleculares de propriedade. E ainda ontem eu mesmo era um petiz fardado ao gosto de minha mãe sentado no "capim" do império, mas e talvez, tudo nem esteja perdido no legado; tirando fronteiras e motivações politico-económicas talvez ainda escape alguma descendência nas espécies do jardim. Tomar um filho (que ainda não o fiz) e fazer crescer a liberdade em educação sem a tentação de o sujeitarmos ao sofismo da civilização faz da rede um lugar perigoso, mas mais medo será a solidão que os humanos têm mas não falam dando razão ao medo.
A REDE DO NADA
Primeiro era o verbo, a humanidade luta desesperada para definir qual o primeiro se o ter ou ser e à sua volta uma pilha de revistas sociais em atraso na sala de espera da eternidade. Depois vem a rede com a sua sede inicial de partilha posta enferma com a cobiça de quem faz o copy paste mais rápido. Para dentro da nebulosa negra regem-se binários de memória que foram esquecidos por a parte cruel mas saudável da informação que é o passar, e reza o fado e cito "Não é o tempo que passa por nós, nós é que passamos por o tempo" dando cabo da relatividade se é que isso é possível.
A rede cresce na proporção da Árvore, nas raízes que a prendem à matéria, no eixo que a faz do horizonte e na copa etérea que a faz no absurdo vital da fotossíntese. Entre o vazio existe o NADA que o homem ou para não lhe dar muita importância o ácaro faz acentar a primeira pedra da sua existência partindo para o conteúdo do conjunto e aí vivemos "A REDE DO NADA".
A rede cresce na proporção da Árvore, nas raízes que a prendem à matéria, no eixo que a faz do horizonte e na copa etérea que a faz no absurdo vital da fotossíntese. Entre o vazio existe o NADA que o homem ou para não lhe dar muita importância o ácaro faz acentar a primeira pedra da sua existência partindo para o conteúdo do conjunto e aí vivemos "A REDE DO NADA".
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